quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sem Título [2]


Oi, Olá, Faz um bom tempo que não te vejo por ai, Tem certeza, Absoluta até pensei que tinha morrido, Bom eu estive aqui o tempo inteiro!, você que não me percebe, me retira de seus pensamentos parece que tem medo de mim, medo do que eu sou, Como teria medo de um fraco, Olhe quem fala, É fraco sim!, sempre foi e nunca deixou de ser, você não é ninguém,é só a escuridão, que não se enxerga no abismo. Eram apenas dois homens, dois, quase um, pensavam igual, eram iguais, dois homens, quase um.
Nem pense em falar algo assim, covarde!, Eu covarde! ,é você que deixou ela escapar, e ainda a matou, Deixei ir , e sim a matei!, mas porque não seria feliz do meu lado, e muito menos do seu, Eu a amava! ,eu fiz de tudo por ela, eu me arrisquei, sangrava cada minuto, por um sorriso. Discutiam, tão solitários, tão sozinhos!, quando perdidos.
Não acho que foi tanto assim, se arriscava por ela, e por outras, pensa que não sei!, você fez chorar, magoou a mais bela de todas as mulheres, a mais doce, com olhos gentis, Olhos que você fez se apagarem!, que fez verem a noite ao meio dia, Acha que foi fácil!, ela tinha tantos passos a serem feitos, eu tive..., Não teve!, simplesmente por egoísmo, Egoísmo!, eu me matei junto, Então porque ainda respira!, A dor da existência é maior que outra qualquer, saber que estou vivo, dói!, e morrer seria minha salvação, é por isso!, é por isso que estou vivo! E nesse momento, de fúria, de dor, sentimentos reprimidos, ele quebra o espelho, que tanto recusou a olhar.


sábado, 21 de junho de 2008

E com os mesmos passos,

caminho pela mesma casa fria,
encontro as mesmas pessoas,
nos mesmo lugares em que vi,
pela ultima vez,
e sem a noção de tempo,
sento entre duas caras caladas.

Os pratos vazios,
e as pessoas ainda insistem,
em dar garfadas,na espera,
de algo ser real,
e desse pesadelo,
em se encontram,
acordar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A Morena

O tempo passou tão rápido,
entre os teus lindos,
e suaves olhares me apaixonei,
não sei seu nome,
ou qual seria o som de sua voz,
doce menina dos olhos brilhantes.

Mas o tempo disse não,
passaram poucos minutos,
e você se foi,
sinto a falta,
de seu singelo sorriso.

Iluminando minha escura noite,
eu ainda lembro de você,
ao vagar pelas ruas,
mas você não sabe quem sou eu,
e eu não sei quem é você.


Dedico esse poema, a mais bela morena que já vira, com os traços perfeitos, com olhos nunca vistos iguais, e com lábios que nunca esquecerei, a minha maior paixão, a que ainda faz meu coração bater, que me faz ultrapassar cada obstáculo. Dedico esse poema a você doce menina dos olhos brilhantes.

Feliz Dia Dos Namorados.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sem Título

Se Entre a entrada,
e a saída,
de longas despedidas,
me perco entre seus passos,

e no mesmo compasso,
me acho.

E nessa dança incessante,
vejo o tempo passar,
as rosas murcharem,
morrerem, desapareceram,
e no mesmo lugar,
vejo outra nascer.